segunda-feira, 13 de junho de 2011

Da Costa - Montagem e Edição

Gravamos.
O processo de gravação foi bastante intenso. Nos dias que antecederam as gravações e no dia em que nos reunimos, até a última cena, éramos só Da Costa.
Talvez, por isso, tenhamos sofrido uma espécie de depressão pós-parto. Ficamos repletos de imagens e informações, até o limite. E foi primordial, pro andamento desse trabalho como queríamos, um afastamento. Fizemos uma pausa pra respirar. Tocamos outros projetos, demos continuidade ao que ficou parado.
Mas voltamos.
Sempre contando com o apoio do Núcleo de Produção Digital da Usina de Arte, na pessoa importantíssima da Carol Di Deus, conseguimos capturar o material gravado. E demos início ao processo de edição e montagem, no estúdio da ARTRIO.
É como montar um quebra-cabeça. Precisamos reunir de novo tudo que foi gravado, encontrar uma linha, uma história. Precisamos juntar o material de apoio, as filmagens, as fotos, que o filho Gercilauro e o professor Écio Rogério disponibilizaram pra equipe. E contar essa história. Nem precisa ser cronológica, só precisa prender o público. Precisa ser a melhor história que a gente tem pra contar. Esse é o processo de montagem.



Depois de conectadas as peças do quebra-cabeças, precisamos afinar os cortes. Ajustar o áudio, inclusive desse material de apoio, riquíssimo, que remete a tempos outros. Outras tecnologias.
A gente dá aquela limpada. Aquela lustrada. Pra poder exibir.





O lançamento ainda está previsto para acontecer dentro do Festival Chico Pop. Enquanto isso, sempre que possível, a gente conversa por aqui. Até breve.

domingo, 24 de abril de 2011

Matéria sobre o Doc Da Costa no jornal A Gazeta

Saiu nesse domingo, pelas mãos da jornalista Golby Pullig, matéria no jornal A Gazeta sobre o último trabalho realizado pela ARTRIO Produções, o documentário Da Costa - Este Samba Não Diz Nada.

Para conferir a matéria, basta clicar aqui.

Para mais informações sobre o doc, acesse http://dacostadoc.blogspot.com

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Da Costa...Este Samba Não Diz Nada

Jofre Barbosa da Costa nasceu em 1930, ou o ano da Revolução, como o mesmo gostava de frisar. Sobreviveu trabalhando nas mais diversas áreas, fazendo de tudo: foi pedreiro, agricultor, inspetor de alunos. Era filho de tacacazeira e carpinteiro. Ajudou a construir o Palácio de Rio Branco, sede do governo acreano. E, sempre que podia, fazia um samba.

O cantor e compositor de sambas Da Costa, como ficou conhecido em sua carreira musical, gravou e vendeu diversos LP’s. Se apresentou em Manaus, em Brasília e no Rio de Janeiro, o berço do samba. Gravou e realizou parcerias com importantes nomes da cultura acreana, como Jorge Cardoso. Em seu repertório, desfiava canções de Ataulfo Alves e Ciro Monteiro. Dividiu o palco com duas lendas do samba nacional, Noite Ilustrada e Paulinho da Viola.

Da Costa, apesar disso, findou esquecido pela memória acreana. Pouco se ouve falar do homem que foi homenageado no palco pelo Príncipe do Samba. Aqui e ali alguém regrava uma de suas canções, mas ainda assim não é o suficiente para fazer jus à memória de um dos maiores artistas que o Acre já viu.

Nesse intuito, o de resgate, A ARTRIO Produções elaborou esse projeto de documentário. Aprovado e financiado pela Lei de Incentivo à Cultura do ano de 2010 do governo do Estado do Acre, o projeto pretende trazer à tona essa figura lendária, recuperando sua memória em uma agradável tarde de roda de samba, feijoada, familiares e amigos para lhe render a devida homenagem.

O mais novo projeto da ARTRIO Produções acaba de nascer. Para maiores informações, visite http://dacostadoc.blogspot.com

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Rabisquêra + SketchCrawl #30

Venha participar da maratona de desenho
Rabisquêra + SketchCrawl #30*






Essa edição do Rabisquêra coincidiu com o SketchCrawl, então vamos desenhar o dia inteiro passeando pela cidade de Rio Branco. 


SketchCrawl terá inicio as 9h e o Rabisquêra as 14h. Ambos marcaremos ponto de encontro na Biblioteca Central e sairemos em busca de outros locais para desenharmos a vontade. Tragam suas cestas de piquenique ou seu dindin para o seu almoço.


Nesta edição teremos material de desenho patrocinado pela USINA de Arte João Donato. Mas pode trazer o seu próprio material se preferir.


Lista de materiais:


- Papel A4 75 g\m²;
- Lápis 4B Faber Castell;
- Canetas Topwriter 157 (para arte-final);
- Aquarela 12 cores da Pentel.


E para fechar com chave de ouro esse super encontro iremos fazer sorteio de uma camisetamuito bacana.

Clique para ampliar
Não dá pra perder essa!


Contato: dimitrikawada@gmail.com


Chamada oficial: http://www.sketchcrawl.com/forum/viewtopic.php?f=55&t=6073

*SketchCrawl é uma maratona de desenho ao redor do mundo criada por Enrico Casarosa. Saiba mais detalhes no site do evento: www.sketchcrawl.com

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Nova arte do Feliz Metal

Let's Rock!

domingo, 29 de agosto de 2010

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Artrio Produções aprova dois projetos na Lei Estadual de Incentivo


Saiu o resultado do edital 2010 da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e a produtora Artrio vai continuar colaborando para a cultura do Acre: aprovamos dois projetos.

Um documentário sobre o artista Da Costa, mestre do samba no Acre, em média-metragem.

Uma contação de histórias baseadas em textos acreanos, em animação.

Continuamos produzindo. O Betho está finalizado, o Oliver está caminhando. Não dá pra ficar parado.

Em breve, mais novidades sobre os dois projetos!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Documentário João do Guarani O Santo da Floresta

Olá pessoal!

confiram o documentário João do Guarani O Santo da Floresta produzido para o Projeto de Inventário de Referências Culturais de Xapuri. Gravado no ano de 2008 no Seringal Boa Vista, em Xapuri-AC. Conta a história de um seringueiro que virou um santo popular da floresta.

Direção: Talita Oliveira (http://www.flickr.com/photos/talitaoliveira/)
Direção de fotografia: Ítalo Rocha (http://cronicasdeoliver.blogspot.com/)
Som direto: Marcelo Zuza (http://usinanaescola.blogspot.com/)
Produção: Carina Cordeiro
Still: Dhárcules Pinheiro
Still: Daniela Andrade(http://brakethesilence.blogspot.com/)

part 1



part 2



parte 3



Mas não acabou, no twitter do ARTRIO vocês podem conferir as fotos que a Talita Oliveira registrou. passem lá e confiram.

Té galera.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Justin Bieber

A história dessa imagem é basicamente: Estava entediada no trabalho, meu chefe viajou... Tinha acabado de ver o vídeo do Felipe Neto, sobre o Justin Bieber, me deu vontade de dar uma zoadinha também xD
Peguei um papel de rascunho, rabiskei, colori no Photoshop... Td em menos de 10 mim! :s
Não é nenhuma obra de arte, mas acho que o ócio é o melhor amigo da criação! (E também da mongolisse, infelizmente).
Bom é isso! Obrigada por acessarem, grande abraço à tds!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

Em breve!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fim das férias

Após um longo período de férias, a equipe Artrio volta às atividades. Apesar de ainda faltar finalizar alguns detalhes do documentário Teatro de Betho Rocha, outra parte da equipe finaliza o Storyboard da animação Crônicas de Oliver, que terá os trabalhos iniciados na próxima semana e pretende ser executado em um mês.

Finalizando o storyboard na Artrio
Marcelo Zuza explica as mudaças feitas por ele e Gledson Souza
Acompanhe as evoluções do projeto Crônicas de Oliver em cronicasdeoliver.blogspot.com

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Tempo errado

Aconteceu hoje de novo, sabe? Aconteceu de novo. Eu fico tão mal quando acontece, tão mal, mas isso sempre se repete. Todo dia alguém me vê e pergunta por você. E eu não me chateio por perguntarem, as pessoas não têm culpa de não saber. O que me enerva é que perguntam por você e eu respondo que não sei e daí eles encaixotam a discrição e o bom-senso e sempre perguntam com um ar fingidamente chocado se a gente terminou e eu respondo com o silêncio, talvez um aceno breve de cabeça, mas sempre em silêncio. E então eles começam a discursar sobre como éramos um casal bonito e feliz e, poxa, que pena que não estamos mais juntos, mas desejam que eu fique bem, essas coisas passam e logo eu vou encontrar outra pessoa - às vezes soa como "vá em frente, amigo, não morra, você consegue viver sem ela", como se eu estivesse morrendo de uma doença galopante por você ter me deixado. Outra coisa que me chateia é que quando eles perguntam por você imediatamente me pergunto por você também, porque assim como eles eu não faço a mais pálida idéia de por onde você anda. Ah, não, não me chateia não saber de você, me dá raiva por querer saber. Porque antes eu ainda tinha aquela coisa boba e dolorida de guardar os momentos bons, sabe? Antes ainda tinha aquela coisa de lembrar do dia ensolarado no parque ou qualquer coisa que eu tivesse como feliz na nossa história. E depois veio o tempo da amargura, o tempo de lembrar de todas as infelicidades e mágoas e dores pra ver se eu te esquecia. Depois veio o tempo mais feliz, pelo menos pra mim, que era lembrar de ti apenas como um ponto de referência, sabe como? Quando eu te inseria em uma lembrança minha era mais pra me situar no tempo e no espaço, algo como "choveu naquela noite", dizer "eu estava com ela" era o mesmo que dizer "foi um dia de calor absurdo". E agora eu acumulo todas as lembranças, boas e ruins, consigo me lembrar de cada gosto, de cada gesto, e agora sim eu pareço estar morrendo de uma doença galopante, porque antes não tinha isso de me perguntarem por você todos os dias. Engraçado, sabe do que me lembrei agora? Me lembrei que isso também me chateava no início de tudo, quando ainda estávamos "nos conhecendo e ficando ocasionalmente", passamos bem uns seis meses nessa, e as pessoas sempre me perguntavam por você e o que me dava raiva era porque de fato eu não sabia, você tinha a sua vida que não fazia parte da minha e era tão sua que eu não conseguia sequer imaginar o que você fazia quando estava longe de mim, porque estávamos apenas "nos conhecendo e ficando ocasionalmente" e eu não podia ligar só pra saber que diabos você andava fazendo. E muito embora eu soubesse que você tinha suas ocupações e não podia girar na minha órbita 24 horas por dia, meu coração apaixonado se enchia de delírios conspiratórios e sua ausência doía todas as noites, porque eu me sabia sozinho todas as noites mas não te sabia sozinha fumando um cigarro e pensando em mim antes de dormir. E aí se eu encontra alguém a primeira pergunta era sempre por você, e eu recalcado respondia "como é que eu vou saber?", ao que ouvia sempre uma piadinha na volta, algo como "é, se você não sabe, quem vai saber?". E foi assim até assumirmos o namoro, e incrivelmente as pessoas pararam de perguntar por você, justo na época que eu queria que perguntassem, porque aí eu saberia responder. Estão no tempo errado, todos eles. Dá vontade de tatuar na testa "não sei dela", pior é quando vão ao meu/que era nosso apartamento, "ah, ela não mora mais aqui", "por isso está essa zona" e por aí vai, e cada pergunta me traz uma lembrança nova, ainda mais corrosiva que a anterior, só fazendo aumentar a angústia e o tamanho da ausência. Quer saber? Da próxima vez que me perguntarem por ti, vou dizer que você morreu. De uma doença galopante qualquer. "Morreu, não é uma pena?".


Daniela Andrade Rodrigues

Só pra tirar a poeira do lugar.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Vida para Oliver






Primeiro teaser de "Crônicas de Oliver"