segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Da Costa...Este Samba Não Diz Nada

Jofre Barbosa da Costa nasceu em 1930, ou o ano da Revolução, como o mesmo gostava de frisar. Sobreviveu trabalhando nas mais diversas áreas, fazendo de tudo: foi pedreiro, agricultor, inspetor de alunos. Era filho de tacacazeira e carpinteiro. Ajudou a construir o Palácio de Rio Branco, sede do governo acreano. E, sempre que podia, fazia um samba.

O cantor e compositor de sambas Da Costa, como ficou conhecido em sua carreira musical, gravou e vendeu diversos LP’s. Se apresentou em Manaus, em Brasília e no Rio de Janeiro, o berço do samba. Gravou e realizou parcerias com importantes nomes da cultura acreana, como Jorge Cardoso. Em seu repertório, desfiava canções de Ataulfo Alves e Ciro Monteiro. Dividiu o palco com duas lendas do samba nacional, Noite Ilustrada e Paulinho da Viola.

Da Costa, apesar disso, findou esquecido pela memória acreana. Pouco se ouve falar do homem que foi homenageado no palco pelo Príncipe do Samba. Aqui e ali alguém regrava uma de suas canções, mas ainda assim não é o suficiente para fazer jus à memória de um dos maiores artistas que o Acre já viu.

Nesse intuito, o de resgate, A ARTRIO Produções elaborou esse projeto de documentário. Aprovado e financiado pela Lei de Incentivo à Cultura do ano de 2010 do governo do Estado do Acre, o projeto pretende trazer à tona essa figura lendária, recuperando sua memória em uma agradável tarde de roda de samba, feijoada, familiares e amigos para lhe render a devida homenagem.

O mais novo projeto da ARTRIO Produções acaba de nascer. Para maiores informações, visite http://dacostadoc.blogspot.com