quarta-feira, 27 de maio de 2009

NBP


Acrílica sobre tela
(Hoje a obra pertence à Mayara Montenegro)

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Crônicas de Oliver

Devido à mudança de contexto e roteirista, a animação ReStart proposta aqui no blog agora tem um novo nome, Cônicas de Oliver.
Oliver, o robô, tem um novo design (não muito diferente do anterior), tornando-o menos humano.

Oliver em sua primeira versão

Oliver em sua segunda versão

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Sobre o projeto de animação

É com muita felicidade que informo aos navegantes que o projeto de animação Crônicas de Oliver, passou na Lei Minicipal de Incentivo à Cultura.
Lá no finalzinho dessa lista podemos ver a banda Raw Ride. O Feliz Metal também passou!
Parabéns aos que tiveram boas idéias e bons projetos. Agora nos resta esperar pela Estadual!


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Prato frio

Eu até poderia fingir que nunca doeu. Que nunca feriu. Eu podia fingir todas as coisas pra você, de fato poderia, e até quis por muito tempo. Aliás, penso que consegui por muito tempo, pois ainda ferido você tornava a me ferir. E não havia em meus atos ou palavras sinal nenhum de que tuas malignidades arrancavam lentamente, de uma lentidão suave e cruel, todos os amores que senti por ti e parti em milhares de pedaços, esperando em vão que de mim nunca saíssem. Mas estava em meu olhar o tempo todo, aquele desespero silencioso de quem vê a chaga mas não pode curá-la. Ou talvez não queira, na esperança de que outro, no caso a mulher amada, o faça. E é incrível olhar para trás agora, abrindo violentamente a cortina do tempo, e ver as chagas de anteontem ainda abertas. E somente te vendo agora, nua e sem vida, é que volto a me sentir vivo, como se milagrosamente eu voltasse a respirar, após um período longo e obscuro com a cabeça dentro d'água. E todas as palavras que eu quis um dia te dizer me vêm com facilidade tamanha, como se eu tirasse a mordaça que me censurou por todos esses anos. Posso até ver com clareza os seus erros, e consigo facilmente elencá-los em grau de maldade e violência. Eu estive cego durante anos, anos a fio em que você esteve a me trair, a mentir, a enganar, a sugar. Eu estive mudo durante todo esse casamento que você conseguiu, com sua fleuma de negociante, transformar em um arranjo, num jogo de interesses tão mesquinho quanto você mesma. Porém me veio a anunciação, minha cara, aquilo que chamamos precariamente e sem fé de Divina Providência. E nesta noite argentina não vou te deitar à minha cama, hei de te deixar banhada em sangue. E sairei, e rodarei, e viverei. E quanto eu voltar tu ainda estarás à minha espera, ainda nua e banhada em sangue, e como nunca silenciosa e devota.

Daniela Andrade Rodrigues

[escrito em maio de 2008]

*

Minha primeira colaboração para o blog. A idéia é essa, tentar em prosa captar poesia.

domingo, 10 de maio de 2009

Além do que se vê


A gente aqui do ARTRIO anda meio displicente com o blog, mas as coisas haverão de melhorar!


Pirografia com pólvora sobre compensado.